Entenda a ordem dos jogos com a cronologia de Final Fantasy

Confira em detalhes a cronologia de Final Fantasy e explore o universo dos jogos na sequência correta.

Entender a cronologia de Final Fantasy pode ser uma tarefa complexa, e isso não é por acaso. Desde o início, a Square Enix adotou uma abordagem única para a série: com raras exceções, cada jogo numerado se passa em um universo totalmente independente. Assim, não existe uma linha do tempo única que conecte todos os títulos; cada jogo funciona como uma antologia, oferecendo uma experiência isolada dentro do mesmo legado.

Essa independência narrativa permite aos criadores uma liberdade criativa quase ilimitada, possibilitando a exploração de diferentes temas, estilos artísticos e mecânicas de jogo a cada lançamento. Por outro lado, essa característica também pode gerar dúvidas entre novos jogadores sobre qual seria a ordem ideal para começar. Para facilitar, a seguir você confere a cronologia e as divisões dentro do universo Final Fantasy.

A cronologia principal de Final Fantasy (jogos numerados)

A cronologia principal de Final Fantasy pode ser dividida em eras claramente definidas, cada uma marcando um avanço significativo na franquia. Do Final Fantasy I ao VI, a série estabeleceu suas bases durante a era clássica, nos consoles NES e SNES, consolidando elementos fundamentais como combates por turnos, classes variadas de personagens e narrativas épicas que definiram o gênero RPG.

Com a chegada dos títulos VII a X, a franquia entrou na chamada era de ouro. Essa fase foi marcada por gráficos em 3D revolucionários, enredos mais complexos e sistemas de jogo inovadores. Final Fantasy VII redefiniu o RPG com sua narrativa e estética, VIII trouxe mecânicas ousadas, IX resgatou a essência clássica da fantasia, enquanto X estreou no PlayStation 2 com visuais impressionantes e a introdução da dublagem completa, elevando ainda mais o padrão.

A partir de Final Fantasy XI, a série expandiu seus horizontes para o universo dos MMORPGs, oferecendo experiências online colaborativas que consolidaram seu sucesso com Final Fantasy XIV. Os lançamentos mais recentes, Final Fantasy XV e XVI, simbolizam a nova geração da franquia, apresentando mundos abertos, sistemas de combate em tempo real e tramas maduras que demonstram a capacidade da série de inovar enquanto preserva sua identidade.

Séries e subséries com cronologia própria

Além dos jogos numerados, Final Fantasy também apresenta séries e subséries que expandem universos específicos, cada uma com histórias próprias e cronologias internas. Para quem deseja se aprofundar, explorar essas ramificações é uma excelente maneira. Enquanto algumas dessas obras estão fortemente conectadas aos títulos principais, outras funcionam como narrativas complementares, mas todas contribuem para enriquecer.

A Compilation of Final Fantasy VII, por exemplo, é uma das mais conhecidas. Com o filme Advent Children e jogos como Dirge of Cerberus e Crisis Core, essa coleção amplia a narrativa de Cloud e seus aliados, revelando eventos que ocorrem antes e depois do jogo original. Além disso, ela aprofunda personagens e oferece aos fãs uma oportunidade de revisitar o mundo de Gaia sob diferentes pontos de vista, mantendo a essência.

Por outro lado, Fabula Nova Crystallis: Final Fantasy XIII segue uma abordagem distinta. Inicialmente idealizada como uma série de jogos interligados por uma mitologia comum, ela acabou concentrando-se no universo de Final Fantasy XIII. Títulos como Final Fantasy XIII-2 e Lightning Returns continuam a saga de Lightning, explorando de forma ousada temas como destino e livre-arbítrio.

Como jogar Final Fantasy em ordem cronológica (ou não)

Muita gente se pergunta qual é a melhor forma de começar a jogar Final Fantasy. A boa notícia é que, com poucas exceções, a ordem dos títulos não importa tanto assim. Cada jogo tem sua própria história, personagens e mundo, permitindo que você escolha qualquer um como ponto de partida sem perder elementos essenciais. Ainda assim, existem abordagens que podem tornar a experiência mais interessante.

Uma opção é começar pelos jogos mais recentes, que trazem gráficos avançados, jogabilidade moderna e maior acessibilidade para novos jogadores. Final Fantasy XV e XVI, por exemplo, são ótimos para conhecer a essência da série em narrativa e combate, sem exigir familiaridade com títulos anteriores. Além disso, ao começar pelos novos, fica mais fácil explorar os clássicos depois, reconhecendo referências e easter eggs.

Por outro lado, jogar na ordem de lançamento também tem seu charme. Assim, você acompanha a evolução dos gráficos, das mecânicas e entende como a franquia se consolidou como um ícone do RPG. Começar pelo Final Fantasy I é uma verdadeira viagem no tempo, embora os primeiros títulos apresentem gráficos simples e sistemas menos sofisticados. No fim, a melhor ordem é a que mais combina com você.

Então, chegamos ao fim da nossa jornada pela cronologia de Final Fantasy. Como vimos, a série é um universo vasto, com muitas histórias e personagens que marcaram gerações de jogadores. Não existe uma única forma “certa” de jogar Final Fantasy, já que a maioria dos títulos funciona de forma independente. E não deixe de conferir também 5 jogos com coop local do Game Pass para jogar com amigos.